Na segunda-feira (11), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), criticou as ações dos “justiceiros” de Copacabana, que foram às ruas punir criminosos na zona sul do Rio.
“Quem tem que fazer seu trabalho é a polícia. Essa responsabilidade é nossa. Não concordo com a população sair para agredir, mas entendo a insatisfação dela com o nosso trabalho. Só a polícia fazendo o seu papel é que isso não vai mais acontecer. Se acontecer, nós também iremos combater esses (justiceiros)”, afirmou Castro.
Na última sexta (08), dois homens foram ouvidos na 12ª DP, em Copacabana, no inquérito que apura se moradores da região estão incitando a violência ao organizar os “justiceiros”.
A mobilização dos moradores começou após o empresário Marcelo Benchimol, de 67 anos, ser nocauteado por um assaltante em Copacabana, no dia 2 de dezembro. Na ocasião, ele estava tentando defender uma mulher que estava sendo assaltada.
Depois da agressão, o idoso de 67 anos teve o celular roubado. Menos de 1 semana depois, a polícia civil prendeu o criminoso Victor Hugo Jobim, de 22 anos. Ele confessou o crime.
Ontem, o celular de Benchimol foi devolvido pela polícia. O aparelho estava na casa de Victor Hugo, no Morro da Providência, na região central da cidade.
