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A Alemanha está se preparando para que Vladimir Putin ataque a OTAN em 2025. Obtidos pelo jornal alemão Bild, documentos secretos do Ministério da Defesa alemão revelam um guia ‘passo a passo do Juízo Final’ sobre como a Rússia irá escalar o conflito na Ucrânia para uma guerra mundial em apenas 18 meses.
Os planos revelam, em detalhes, o caminho para uma 3ª Guerra Mundial, com Putin usando a Bielorrússia como plataforma de lançamento para uma invasão, como fez em fevereiro de 2022 para a sua guerra na Ucrânia.
A divulgação dos documentos secretos ocorre poucos dias depois de o ministro da Defesa Civil da Suécia ter alertado que o seu país poderá enfrentar em breve uma guerra e ter instado os cidadãos a aderirem a organizações de defesa voluntárias em preparação para um ataque russo.
Os líderes da defesa da Alemanha também estão a levar a sério a ameaça de Moscou, com a Bundeswehr (Forças Armadas da Alemanha) a preparar-se para um ataque russo híbrido ao flanco oriental da OTAN no verão de 2025.
O documento secreto ‘Aliança Defesa 2025’ detalha como a Rússia mobilizará outros 200.000 soldados na Rússia antes de lançar uma ofensiva de Primavera contra as forças ucranianas na Primavera deste ano.
De acordo com os dados, em junho, num contexto de diminuição do apoio e do armamento ocidental, a Rússia alcançaria sucesso no campo de batalha e faria avanços significativos através da Ucrânia.
Aproveitando este sucesso, Putin lançaria em julho ataques cibernéticos nos países bálticos, ao mesmo tempo que incitaria à violência na Estónia, na Letónia e na Lituânia, alegando que as minorias étnicas russas estão a ser visadas.
A tática já foi usada pelos comparsas de Putin para justificar o seu ataque à Ucrânia em 2014 e novamente em 2022, quando a Rússia lançou a sua invasão em grande escala.
Os confrontos ocorreriam na Estónia, na Letónia e na Lituânia como resultado da interferência da Rússia e Putin usaria isso como desculpa para lançar um exercício em grande escala com 50.000 soldados russos enviados para a Bielorrússia e para o oeste da Rússia até setembro.
Um 1 depois, Putin daria um passo em frente e transferiria tropas e mísseis de médio alcance para o enclave russo de Kaliningrado, situado entre a Polónia e a Lituânia.
Ao mesmo tempo, Putin e os seus comparsas continuariam a fazer barulho e alegariam que a Otan está a preparar-se para atacar a Rússia e uma ameaça à sua segurança nacional.
Porém, o principal objetivo de Putin será atacar uma estreita faixa de terra conhecida como Suwalki Gap (a Polónia e a Lituânia lutaram pelo controlo da área, mas hoje faz parte da Polónia e é a única fronteira terrestre entre a Europa continental e os Estados Bálticos).
Mesmo um pequeno ataque na área, imprensada entre a Polónia, a Lituânia e Kaliningrado, poderia causar enormes problemas à OTAN e potencialmente conduzir a uma 3ª Guerra Mundial.
Os receios de uma invasão do Báltico aumentaram desde o início da guerra na Ucrânia, e se Putin tentasse fazê-lo, então bloquear Suwalki seria provavelmente o seu primeiro passo.
Embora milhares de soldados da OTAN, incluindo soldados do Reino Unido, estejam atualmente destacados para os países bálticos, destinam-se apenas a ser uma força de “armação”.
O seu papel é deter qualquer força invasora até que o principal exército da OTAN possa chegar.
Até dezembro deste ano, a Rússia dissiparia a propaganda falsa sobre um conflito fronteiriço e “motins com numerosas mortes” na região de Suwalki.
Ainda de acordo com os documentos, aproveitando o caos que se seguirá se o presidente Joe Biden for derrotado nas eleições presidenciais, ficando os EUA sem líder durante algumas semanas, Putin iniciaria o seu ataque em solo da OTAN.
Pouco depois, durante uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU, Moscou acusaria o Ocidente de se preparar para atacar a Rússia.
Segundo o documento, o OTAN convocaria uma reunião especial em janeiro de 2025, na qual a Polónia e os Estados Bálticos relatariam uma crescente ameaça russa e implorariam por ajuda.
Assim, a Rússia tiraria vantagem dos caos, em março de 2025, o Kremlin deslocaria ainda mais tropas para os Bálticos e a Bielorrússia.
Até ao final do mês, Putin teria acumulado 70 mil soldados como parte de 2 divisões de tanques, uma divisão de infantaria mecanizada e um quartel-general de divisão.
2 meses depois, em maio de 2025, a OTAN se reuniria novamente para discutir a crescente ameaça russa à sua segurança e decidir sobre “medidas de dissuasão credíveis”, num esforço para impedir qualquer ataque russo ao Suwalki Gap vindo da direção da Bielorrússia e de Kaliningrado.
Em uma data não revelada, chamada “Dia X”, a OTAN enviaria 300 mil soldados, incluindo 30 mil da Alemanha, para o seu flanco oriental para se defender contra um ataque russo iminente, segundo o documentos vazados.
Não está claro nos documentos se a Rússia seria dissuadida pelo envio de forças da NATO, uma vez que o cenário termina 30 dias após o “Dia X”.