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O vice-secretário de Estado adjunto para o Brasil, o Cone Sul e assuntos andinos dos Estados Unidos, Kevin Sullivan, instou os governos da América Latina a terem cautela em relação à sua relação comercial com a China.
Sullivan, em entrevista ao jornal chileno La Tercera, disse que a China é um importante parceiro comercial para a região, mas que é importante que os países mantenham um olhar crítico nessa relação.
“Nós acreditamos que é importante que os países e os governos da região mantenham um olhar crítico nessa relação”, afirmou. “E nós sempre temos um intercâmbio entre nossos governos para trocar informações e tentar gerar propostas positivas, alternativas, para que os governos tenham opções e possam escolher seu caminho e não ficar à mercê de um parceiro muito grande como a China”.
Sullivan também apontou que os Estados Unidos têm como prioridade trabalhar com os países da América Latina para responder à ameaça de organizações ilícitas que geram efeitos nocivos no fluxo de drogas para os Estados Unidos e a Europa.
Quanto à crise no Equador, Sullivan revelou que os Estados Unidos estão trabalhando em estreita colaboração com o novo governo do presidente Daniel Noboa para enfrentar o desafio representado pelas organizações criminosas.
Ele observou que a ameaça dessas organizações ilícitas “ameaça a integridade das instituições nos países da região, o que o Equador está experimentando na própria carne agora de uma nova maneira”.
Sullivan também reconheceu a magnitude sem precedentes da onda migratória na região, e disse que os Estados Unidos estão adotando uma nova abordagem para promover e apoiar o processo de diálogo entre a oposição democrática na Venezuela e os representantes de Nicolás Maduro.