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O Senado rejeitou o Decreto de Necessidade e Urgência proposto pelo governo, o que gerou impactos significativos dentro da própria administração, apesar das declarações oficiais minimizando o resultado da votação. O presidente Javier Milei expressou-se no mesmo sentido, ratificando que o Pacto de Maio está condicionado não apenas à aprovação do DNU, mas também da Lei Bases e do pacote fiscal.
Apesar de ter se manifestado nas redes sociais logo após a sessão, Milei concedeu uma entrevista à Rádio La Red para analisar mais detalhadamente os eventos, negando qualquer atrito com a vice-presidente Victoria Villarruel.
O presidente destacou que o resultado da votação no Senado deixou claro quem está verdadeiramente contra os interesses dos argentinos, e expressou otimismo de que o DNU 70/2023, mesmo rejeitado no Senado, seja aprovado pela Câmara dos Deputados.
Milei também foi questionado sobre se a aprovação do decreto era uma condição para a assinatura do pacto com os governadores, convocado durante a abertura das sessões ordinárias do Congresso e programado para 25 de maio. Ele ressaltou que o pacto envolve não apenas o DNU, mas também a Lei Bases e o pacote fiscal.
Em relação ao voto contrário de Martín Lousteau e às críticas da UCR, Milei destacou que as questões internas do partido são problema da própria UCR, e que se Lousteau acredita que houve pressão, ele deveria denunciá-la.
Quanto à constitucionalidade do DNU, Milei argumentou que não interfere em questões do Código Penal, tributárias ou eleitorais, e que sua intenção é devolver liberdades aos argentinos.