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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua expectativa de que o país continue implementando ajustes econômicos, apesar do possível ritmo reduzido do Congresso devido às eleições municipais deste ano. Ele enfatizou a importância de manter o ímpeto positivo observado no ano anterior, independentemente do contexto eleitoral em 2024.
Haddad também mencionou que há planos para enviar ao Congresso a regulamentação da reforma tributária até meados de abril deste ano, mantendo a previsão de finalização dessa regulamentação até o final do ano.
Além da reforma tributária, o governo busca apoio parlamentar para outras pautas relacionadas à sustentabilidade das contas públicas, incluindo a revisão de incentivos fiscais. O ministro destacou a importância da cooperação entre os poderes legislativo e executivo para aproveitar as oportunidades atuais.
Ele elogiou o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) na análise de propostas econômicas, destacando suas decisões para evitar maiores desarranjos fiscais.
Haddad enfatizou a necessidade de um pacto entre os Três Poderes para reverter a situação atual do país, argumentando que uma mudança de direção é essencial após os últimos dez anos.
O ministro também atribuiu à crise iniciada após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014, um período de desentendimentos entre os poderes, resultando em uma década de baixo crescimento e irresponsabilidade fiscal.
Ele reconheceu os desafios políticos enfrentados no Congresso em relação às propostas econômicas e ressaltou a importância de uma compreensão coletiva dos riscos que o Brasil enfrenta atualmente.
Haddad abordou a necessidade de integrar desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental, destacando o potencial da transição energética para gerar empregos, desde que haja ajustes adequados.
Quanto à chamada pauta verde, ele afirmou que há oportunidades para sua transformação em geração de empregos, mas enfatizou a necessidade de ajustes para concretizar esse potencial.
O ministro citou o marco de garantias, sancionado no ano passado, como uma medida que promete revolucionar o mercado imobiliário e de veículos, contribuindo para a modernização da economia brasileira.