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A tragédia que assola o Rio Grande do Sul atinge números cada vez mais dramáticos: mais de 150 mortos, dezenas de desaparecidos e vasta destruição de lares, estabelecimentos comerciais e áreas rurais. Agora, somando-se a essa série de problemas, surge uma nova ameaça: o aparecimento de piranhas. (Vídeo acima).
Vídeos compartilhados nas redes sociais chocam ao revelar imagens de piranhas mortas espalhadas pelas ruas da capital gaúcha, Porto Alegre. Esses peixes, conhecidos por seu comportamento agressivo e voraz em ambientes aquáticos, têm deixado moradores em estado de pânico diante de sua inesperada presença fora de seu habitat natural.
O Corpo de Bombeiros recebeu uma série de denúncias sobre a presença desses animais nas vias urbanas da cidade. Victor Warth, analista de tecnologia da informação, relatou ao jornal Zero Hora sua surpresa ao encontrar uma dessas criaturas a cinco quilômetros de distância do rio Jacuí, próximo à entrada de um sistema de esgoto.
Com o aumento das vítimas fatais para 154 e cerca de 98 pessoas ainda desaparecidas em decorrência dos temporais e enchentes que assolaram o estado, a situação se agrava. O número de desabrigados já ultrapassa os 618 mil, com mais de 540 mil desalojados e 78 mil abrigados em locais de acolhimento.
O governo estadual anunciou medidas emergenciais para enfrentar a crise. O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), confirmou a construção de “cidades provisórias” em Porto Alegre, Canoas, Guaíba e São Leopoldo, visando abrigar as pessoas afetadas pelas inundações. Essas estruturas temporárias devem acomodar parte das 78 mil vítimas que estão atualmente em abrigos improvisados, enquanto muitos desses locais de acolhimento, como escolas e igrejas, devem retornar à sua rotina habitual nas próximas semanas.