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Em meio à crescente tensão na fronteira entre Israel e o Líbano, o Exército israelense informou neste sábado que atacou um posto de observação operado por um terrorista do grupo extremista libanês Hezbollah.(Vídeo no final da matéria).
“Nas primeiras horas de hoje (sábado), as FDI identificaram um terrorista em um posto de observação pertencente à organização terrorista Hezbollah na área de Ayta ash Shab. Pouco depois da identificação, foi realizado um ataque de precisão contra o posto onde o terrorista operava”, afirmou o Exército em comunicado.
“Na região de Yaroun, no sul do Líbano, as FDI identificaram um terrorista entrando em uma estrutura militar do Hezbollah. Um caça da Força Aérea rapidamente atacou a estrutura onde o terrorista operava”, acrescentou o comunicado.
Além disso, o Exército informou que aviões de combate israelenses também atacaram uma estrutura terrorista do Hezbollah na área de Ramyeh, no sul do Líbano.
“Ao longo do dia, as tropas das FDI dispararam para eliminar ameaças nas áreas de Ayta ash Shab, Jibbain e Tallouseh”, conclui o comunicado.
O Exército israelense compartilhou imagens dos ataques em Ayta ash Shab e Yaroun. Na primeira imagem, é possível observar o momento em que os militares israelenses identificam o posto de observação terrorista e realizam o bombardeio contra a estrutura em Ayta ash Shab. Na segunda, um terrorista é visto correndo para uma base de operações em Yaroun. Ao ser detectado por um drone que sobrevoava a área, o Exército lançou um ataque contra essa posição.
Mais cedo, o Exército informou sobre a morte de Ayman Ratma, membro tanto do Hamas quanto do grupo terrorista libanês Jamaa al Islamiya, em um ataque aéreo seletivo contra seu veículo perto da cidade de Khiara, a 40 quilômetros da fronteira com o Líbano.
“Um drone da força aérea realizou um ataque preciso na área ocidental de Beqaa, no Líbano, para eliminar o terrorista Ayman Ratma, um membro chave responsável pelo fornecimento de armas para as organizações terroristas Hamas e Jamaa al Islamiya no Líbano”, de acordo com comunicado militar.
Israel afirma que Ratma estava prestes a realizar um ataque em Israel de forma “imediata” e que já havia participado de outros ataques anteriores. Por enquanto, o Hamas não se manifestou sobre o assunto nem reivindicou Ratma como um de seus afiliados.
No último dia 20, em outro ataque seletivo contra um veículo, Israel matou um membro do Hezbollah que circulava no sul do Líbano, em uma prática que se tornou comum para as forças aéreas israelenses em meio às crescentes tensões na fronteira norte.
Na sexta-feira, Israel Katz, ministro das Relações Exteriores de Israel, advertiu que seu país “em breve tomará as decisões necessárias” sobre a escala dos confrontos na fronteira com o Líbano contra o grupo terrorista xiita Hezbollah. A ONU destacou que um único “erro de cálculo” na área poderia levar a uma “catástrofe”.
“Israel não pode permitir que essa organização terrorista continue atacando seu território e seus cidadãos, e em breve tomará as decisões necessárias”, alertou Katz em mensagem através de sua conta na rede social X.
As tensões aumentaram nas últimas semanas e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou recentemente que o Exército israelense “está preparado para uma ação muito poderosa” na fronteira com o território libanês.
Em resposta, o ‘número dois’ da milícia libanesa Hezbollah, Naim Qassem, advertiu que uma expansão do conflito resultaria em “devastação e destruição” em Israel.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, se opôs a uma possível “guerra total”, mas recomendou a Israel que “permaneça preparado” no norte do país e chegou a avisar países como Chipre que sua organização o considerará “parte da guerra” se Nicósia continuar permitindo que Israel use suas bases para exercícios militares.