Hominídeos na Europa, Descoberta em Orce Redefine História com Idade de 1,3 Milhões de Anos

Novos estudos em Orce, Granada, na Espanha, redefinem a história da ocupação humana na Europa. Através de técnicas avançadas de datação geológica, pesquisadores confirmam que os restos humanos encontrados na região datam de 1,3 milhões de anos, tornando-os os mais antigos do continente.

Esta descoberta revolucionária:

• Ultrapassa Atapuerca: Até então, o sítio de Sima del Elefante em Atapuerca era considerado o local com os vestígios humanos mais antigos da Europa, com cerca de 800 mil anos. Orce agora reivindica esse título, estabelecendo um marco crucial na nossa compreensão da migração humana.
• Reforça a rota de Gibraltar: A datação e análise da fauna local sustentam a teoria de que os primeiros hominídeos chegaram à Europa através do Estreito de Gibraltar, e não pela rota mediterrânea via Ásia.
• Liga à Ilha das Flores: Similaridades com hominídeos da Ilha das Flores (Indonésia) sugerem que a travessia de barreiras marítimas já era possível na época, abrindo caminho para a migração.
• Reconfirma a presença humana: A descoberta de cinco restos humanos em Orce desde 1982, incluindo fragmentos de úmero, crânio e dentes, além de ferramentas líticas Olduvayanas, consolida a presença humana na região no início do Pleistoceno.

Implicações:

• Redefine a cronologia: A nova datação redefine a cronologia da expansão humana na Europa, colocando-a 500 mil anos antes do que se pensava anteriormente.
• Desafia teorias: Desafiam teorias que sugeriam uma ocupação mais tardia da Europa e reforçam a rota migratória pelo Estreito de Gibraltar.
• Aprofunda o conhecimento: Aprofundam o conhecimento sobre os primeiros habitantes da Europa, seus hábitos e tecnologias, e sua relação com o meio ambiente.

Descobertas futuras:

Espera-se que novas pesquisas em Orce e outros locais revelem mais informações sobre a vida dos primeiros hominídeos na Europa, como sua anatomia, comportamento, dieta e interação com outras espécies.

Esta descoberta monumental reescreve a história da ocupação humana na Europa, colocando Orce no centro da narrativa e abrindo portas para um futuro empolgante de novas descobertas.