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“O que se tem nesse momento é que não houve raio nem acidente de torre que justificasse esses incêndio. 99,9% deles foi atividade humana, o ser humano que por algum motivo acha que o fogo resolve o problema dele, mas ele não ideia de que isso pode perder o controle”, afirmou Wolnei Wolff.
Segundo Rajão, há indícios de que os incêndios podem ter começado por uma ação coordenada: “O que causa estranheza é o aumento repentino do surgimento de vários focos de calor em áreas distantes. E várias dessas áreas ficam concentradas em plantações de cana. Não faz sentido que o incêndio seja usado para o manejo da cana”.
As queimadas que devastaram o interior de São Paulo deixaram um rastro de destruição na região. Rodovias foram bloqueadas, moradores evacuaram suas casas, e quilômetros de plantações de cana-de-açúcar foram destruídos. Pelo menos duas pessoas morreram ao tentar apagar o fogo em uma usina, e 66 ficaram feridas.
Três homens foram presos, suspeitos de provocarem incêndios intencionais. A fumaça ainda cobriu o céu de vários centros urbanos nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal.
Nos últimos dias, aproximadamente 60 mil hectares de lavouras foram destruídos pelas chamas, resultando em um prejuízo estimado em R$ 350 milhões para os agricultores, segundo dados da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana). Na sexta-feira, foram contabilizados 1,8 mil focos de incêndio, e no sábado, 305.
No interior de Goiás, um homem foi preso sob suspeita de provocar um incêndio que destruiu cerca de mil hectares de fazendas em Bom Jardim de Goiás. Ele teria recebido R$ 300 para atear fogo nas propriedades rurais.
O delegado da Polícia Civil, Fábio Marques, responsável pelo caso, informou que o suspeito está detido em um presídio em Aragarças, município vizinho, e deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira.