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O salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) é o 2º mais desigual em relação à renda média per capita na América do Sul. Atualmente, os magistrados recebem um salário bruto mensal de R$ 44 mil, o que representa 2.281% a mais do que a média salarial da população brasileira, fixada em R$ 1.848. A partir de 2025, o valor será reajustado para R$ 46.300.
Segundo levantamento do site Poder360, que analisou 10 dos 12 países da América do Sul, o Peru lidera em desigualdade salarial entre magistrados e a média da população. No país, os ministros recebem 43.220 sóis peruanos, o equivalente a R$ 64.837, enquanto a população ganha, em média, 1.496 sóis (R$ 2.245), uma diferença de 2.788%.
No Brasil, os ministros do STF ganham mais, em termos absolutos, do que seus colegas em seis países vizinhos. Apenas no Uruguai, onde os magistrados recebem 481.182 pesos uruguaios (R$ 65.838), no Peru (43.117 sóis, ou R$ 64.837) e no Chile (13,5 milhões de pesos chilenos, ou R$ 81.630), os salários são superiores.
Além disso, o Judiciário brasileiro se destaca como um dos mais caros do mundo, gastando 1,6% do PIB do país, bem acima da média internacional de 0,37%, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional em janeiro.
Esse custo inclui benefícios pagos a funcionários públicos, como auxílio-creche, auxílio-moradia e os próprios salários dos ministros.
Mesmo diante desses números, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em fevereiro, que considera os salários dos ministros do STF “baixos” em relação à “qualidade da função”.
Atualmente, os integrantes da Corte ganham mais que a média do 1% mais rico do Brasil, cuja renda é de R$ 17.447.