A Polícia Federal (PF), anunciou, por meio de nota, que irá abrir um inquérito para apurar a morte do líder indígena Emyra Waiãpi e a possível invasão de garimpeiros em terras da tribo Waiãpi.
A situação de tensão, que já estaria acontecendo desde o início da semana passada, foi denunciada pelos índios no sábado (27).
Como o Exército, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal (MPF) já haviam informado na segunda-feira (29), a PF declarou que não encontrou indícios de invasão.
Um delegado, agentes e peritos criminais da PF foram até a área no domingo (28), com apoio da Companhia de Operações Especiais (COE), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar (PM) do Amapá.
De acordo com a nota, a polícia foi guiada na região pelo próprio filho do cacique, o índio Aikyry. Ele foi um dos indígenas que afirmaram que o líder morreu em confronto com os invasores.
As diligências, detalha a PF, ocorreram na aldeia Mariry, onde “não foram encontrados invasores ou vestígios da presença de não-índios nos locais apontados pelos denunciantes”. Foi nessa aldeia que os índios se concentraram ao se sentirem ameaçados na última semana.
Segundo o MPF, foram até a área 26 agentes da PF e da PM. Ainda de acordo com o órgão ministerial, a PF deve concluir até sexta-feira (2) o relatório da visita realizada no domingo.
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