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Nesta quinta-feira (10), o padre Robson de Oliveira e outras 17 pessoas se tornaram réus, acusados de organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A juíza Placidina Pires aceitou a denúncia realizada pelo MP-GO (Ministério Público de Goiás).
O padre e os demais acusados são suspeitos de desvio de dinheiro por meio da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), com sede em Trindade (GO).
A defesa do sacerdote disse que “nada mudou” após o início do processo criminal no TJ-GO: “Continuamos tranquilos. Nunca houve ilegalidade”. O advogado Pedro Paulo de Medeiros complementou que o TJ-GO decidiu, “por unanimidade, que não tem crime nenhum”, se referindo à decisão que bloqueava a investigação, a qual está em análise no Superior Tribunal de Justiça.
Ao acatar a denúncia, a juíza disse que aceitou a acusação do MP-GO, principalmente, “diante da existência de elementos probatórios acerca da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria”.
Na decisão, a magistrada ordenou ainda a devolução ao Ministério Público das mídias contendo o material apreendido durante a operação para a continuidade das investigações que o órgão entender necessárias. O promotor de Justiça Sandro Haldfeld explicou que os réus podem ser denunciados por outros crimes.