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Várias mensagens exibidas nas redes sociais de bandidos alvos da operação na favela do Jacarezinho mostra que os criminosos usavam a internet para “promover” a venda de drogas e armas. O levantamento consta em relatório feito pela Polícia Civil e entregue ao Ministério Público do Rio de Janeiro e publicado pela CNN Brasil.
Em inúmeras publicações no Twitter, os criminosos aparecem usando drogas, posando com armas pesadas, como fuzis, e se vangloriando de pertencer ao tráfico de drogas. Outras manifestações trazem “anúncios” vendendo drogas. Uma das publicações sobre um “feirão” de drogas: “Maconha de galo, boca do fundão, é ela, pedação do quilo, quadradão”. Na imagem, era possível ver tijolos de maconha prensada, que eram vendidos a R$ 50.
No dia 30 de janeiro, Isaac anunciava um “feirão da droga” na localidade invadida pelos policiais. “Maconha de galo, boca do fundão, é ela, pedação do quilo, quadradão”, exibindo tijolos de maconha prensada a R$ 50.
“Começou o feirão da droga”, fala em vídeo que foi printado pela polícia e incluído no relatório. Quinze dias antes, a oferta era de tijolos menores, “tá forte!”, dizia ele.
As imagens e propagandas divulgadas pelo Twitter ainda revelam que festas eram realizadas no “pistão do Jacarezinho”, mesmo durante o isolamento social e as restrições impostas pelas autoridades municipal e estadual do Rio de Janeiro. Como uma festa que aconteceu no dia 12 de dezembro, com 11 artistas, queima de fogos e “bebidas à venda no local”.
“É o Jacaré! Se nós não pode ir à praia, nós faz a praia, melhor gestão” (sic.), diz um homem em outro vídeo mostrando drogas e notas de R$200. As fotos e vídeos ainda mostram os traficantes uniformizados com chapéus, coletes, roupas camufladas, camisetas personalizadas, abadás com a imagem do jacaré e cifrão de dinheiro e usando comunicadores e armas.