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Suzane von Richthofen, condenada por planejar o assassinato dos pais em 2002, começou a frequentar presencialmente o curso de biomedicina na faculdade Anhanguera, em Taubaté-SP.
Suzane foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão pelos homicídios e está no regime semiaberto, que permite que o detento saia do presídio durante o dia para trabalhar ou estudar e retorne à noite.
Na quarta-feira (29), Suzane deixou a penitenciária de Tremembé e foi até o campus em um carro de aplicativo.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), em nota oficial, destacou que a saída de foi autorizada pela Justiça, que ela será monitorada com tornozeleira eletrônica e que medidas de prevenção ao contágio pela Covid-19 serão tomadas na penitenciária.
Suzane já buscava entrar em um curso de ensino superior nos últimos anos. Em 2020, prestou o Enem e conseguiu uma vaga no curso de Gestão de Turismo no Instituto Federal de Campos do Jordão, mas não foi autorizada pela Justiça a deixar o presídio.
Em 2017, buscou fazer o curso de administração em uma instituição católica de Taubaté e, apesar de ter o pedido para financiamento no Fies aprovado, acabou não concluindo a matrícula.
Em 2016, também havia tentado administração em uma faculdade particular, e pediu para fazer o curso na penitenciária por medo do assédio fora do local. O pedido foi negado pela Justiça por falta de recursos tecnológicos no presídio, o que a levou a desistir.
Suzane teria ajudado a planejar os assassinatos dos pais, Manfred e Marísia, que foram cometidos em 31 de outubro de 2002 pelo namorado dela na época, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos. O motivo seria que os três dividissem a herança que Suzane receberia, além da falta de apoio da família ao relacionamento.