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A polícia do Rio de Janeiro investiga se Giovanni Quintella Bezerra, anestesista preso por estuprar uma grávida durante a cesariana, também estuprou outras duas mães que tiveram seus bebês no dia do flagrante.
O médico foi gravado em um vídeo pela equipe de enfermagem que desconfiava que ele vinha praticando os crimes.
A suspeita dos investigadores partiu de relatos das testemunhas da equipe de enfermagem do Hospital da Mulher de São João de Meriti que desconfiaram do comportamento do anestesista e então decidiram gravar o próximo parto, já que nas salas dos dois primeiros a filmagem não foi possível.
Entre as posturas que causaram estranhamento já nos primeiros partos estão:
- Cabana improvisada para ocultar a visão sobre parte da paciente
- Sedação além do normal nas pacientes
- Pedido para retirar o marido da sala
- Flagrante de ereção
No vídeo do flagrante, a paciente está deitada na maca, inconsciente. Do lado esquerdo do lençol, a equipe cirúrgica do hospital começa a cesariana. Enquanto isso, do lado direito do lençol, a menos de um metro de distância dos colegas, Giovanni abre o zíper da calça, puxa o pênis para fora e o introduz na boca da grávida.
A violência dura 10 minutos. Enquanto abusa da gestante, o anestesista tenta se movimentar pouco para que ninguém na sala perceba.
Quando termina, pega um lenço de papel e limpa a vítima para esconder os vestígios do crime.
Giovanni foi levado para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, no início da tarde desta segunda-feira (11).
A audiência de custódia do médico será realizada nesta terça-feira, no período das 13h às 18h, segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.