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Na madrugada desta terça-feira (26), o homem preso por matar a ex-mulher no Centro do Rio de Janeiro confessou o crime na delegacia. Ele disse que chegou na casa, viu um “cara lá pelado” lá e atirou várias vezes.
Sarah Pereira, de 24 anos, foi morta dentro de casa com 16 tiros. “Dei um tiro na porta, subi, dei um tiro no portão, dei outro tiro na porta, entrei dentro do quarto, meu filho e minha filha deitados, o cara lá pelado, ela tinha corrido pro quarto da irmã dela, pedi para a irmã dela sair e matei ela. Dei tiros nela. Muitos”, disse o assassino.
Queven da Silva e Silva foi preso durante uma abordagem da equipe do Bairro Presente em um patrulhamento em Santa Teresa, na Região Central da cidade.
Ele foi abordado nas proximidades da Rua Almirante Alexandrino, com Rua Áurea. De acordo com o PM da ocorrência, ele teria ido de mototáxi até a casa da vítima e, depois, se desfeito da arma no valão do Rio Comprido.
Queven tem 47 passagens pela polícia, por crimes homicídio, roubo e tráfico, e mandados de prisão em aberto. O último mandado, por roubo majorado (uso de arma de fogo mediante violência ou ameaça), foi expedido em abril de 2021 pela 41ª Vara Criminal do Rio.
Segundo a mãe de Sarah, ela apanhava do ex e era vítima de agressões. “Eu sempre falava, mas hoje em dia ninguém escuta ninguém. Ela tinha terminado, não queria mais nada com ele. Cadeia é pouco para ele, cadeia é pouco”, afirmou Beatriz.
O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado às 4h35 depois que vizinhos ouviram tiros na Rua Tadeu Kosciusko, esquina com a Rua Riachuelo. Ao chegar ao local, encontraram Sarah já morta.
De acordo com relatos, por volta das 4h20, Queven já chegou à rua atirando, subiu até o apartamento onde Sarah morava com os dois filhos, a mãe e a irmã e matou a jovem.
Os filhos de Sarah — um bebê de 2 meses e uma criança de 4 anos — estavam em outro cômodo e não se feriram. Dezesseis cápsulas de balas foram encontradas no apartamento.
Às 7h30, imagens da Globo flagraram a Polícia Militar na região. Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) fizeram uma perícia no local do crime e conversaram com os vizinhos.