Nesta terça-feira (18), a Justiça do Rio de Janeiro revogou a prisão da ex-delegada Adriana Cardoso Belém, detida em flagrante durante uma operação contra um esquema de controle de jogos de azar.
Quase R$ 2 milhões foram encontrados em sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, na ocasião.
A decisão do juiz da 1ª Vara Especializada Criminal, Bruno Monteiro, considerou que a aposentadoria concedida pela Polícia Civil à acusada, no último dia 7.
Ele também considerou o tempo que a ex-delegada passou sob custódia, que, assim atingiram os fins desejados.
Bruno Monteiro pediu a expedição do alvará de soltura da ex-policial. Na resolução, o juiz manteve a prisão preventiva do PM reformado Ronnie Lessa, acusado de participar da mesma quadrilha de contraventores.
A ex-delegada deve deixar o Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste, ainda nesta quarta (19).
A decisão judicial ainda exige que ela cumpra medidas cautelares, como a vedação do exercício de funções públicas e a proibição do contato com outros acusados e testemunhas.
Adriana Belém é apontada pelas investigações como colaboradora de uma rede de exploração de jogos de azar liderada pelo contraventor Rogério de Andrade.