A Polícia Federal, com colaboração direta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), deflagrou, na manhã desta terça-feira (21/3), a segunda fase da Operação Insider11 com o objetivo de colher provas da prática de crime de uso indevido de informação privilegiada (insider trading), o que é considerado crime contra o Mercado de Capitais.
A investigação criminal foi iniciada pela PF em fevereiro de 2022, diante de suspeitas de que teriam sido realizadas operações na Bolsa de Valores Brasileira (B3) com possível utilização indevida de informação privilegiada.
Posteriormente, com o avançar das investigações, a CVM colheu elementos que indicaram a forte presença de indícios da prática de insider trading em operações (mercados à vista, opções e termo) realizadas por alguns investidores suspeitos.
O uso indevido de informações privilegiadas afeta a confiança dos investidores e do público em geral e a integridade do mercado de capitais.
Investigações dessa natureza são extremamente complexas e exigem um esforço conjunto da PF e CVM para serem bem-sucedidas, o que reforça a importância do acordo de cooperação mantido pelas duas instituições.
*Com informações de Polícia Federal
