Na tarde deste sábado (29), a Justiça do Amazonas não determinou que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) devolva a capivara Filó ao influenciador Agenor Tupinambá. Ela havia sido entregue ao Ibama na quinta-feira (27).
A liminar do juiz Márcio André Lopes Cavalcante, concede o direito para a deputada Joana Darc (União Brasil-AM), que acompanha o caso, visitar o Cetas junto com profissionais que possam avaliar as condições do animal e do ambiente. Contudo, não diz respeito à volta de capivara para Autazes.
“Concedo a liminar para autorizar que a Comissão de Proteção aos Animais da ALEAM (Assembleia Legislativa do Amazonas), na pessoa de sua presidenta Deputada Joana Darc, acompanhada de assessores parlamentares e de médicos veterinários, possa adentrar ao IBAMA, mais especificamente no CETAS, para que possam fiscalizar as instalações e realizar avaliação clínica e física da capivara Filó, devendo ser disponibilizado total acesso ao animal, sem qualquer embaraço”, afirma a liminar.
Ainda conforme a decisão do juiz, “até poucos dias vivia em seu habitat costumeiro, estando em boas condições de saúde”. O juiz afirma ainda que a capivara “foi levada abruptamente do interior do Estado para a capital e encontra-se em condições que são desconhecidas do particular Agenor Bruce Tupinambá, dos demais órgãos de proteção animal e de toda a sociedade, que tem o direito de saber o estado de saúde e as condições em que a capivara está vivendo”.
Como a Gazeta Brasil publicou mais cedo, a deputada estadual Joana Darc (União Brasil-AM) disse que a capivara estava sofrendo maus-tratos e que o Agenor foi enganado pelo Ibama ao entregar o animal ao instituto.
Em rede social, a parlamentar disse que o “Ibama enganou a gente”, se referindo a ela e ao Agenor. “A Filó está em um cativeiro, em uma gaiola horrível”, disse.
“O Ibama perseguiu a gente, o Ibama botou pressão psicológica na gente, o Ibama abusou da autoridade na casa do Agenor, o Ibama e os fiscais fizeram interrogatório completamente abusivo”. disse a parlamentar
