A mãe do menino de dois anos que desapareceu em Santa Catarina e foi encontrado em São Paulo é considerada investigada pela Polícia Civil paulista. A informação consta no boletim de ocorrência registrado na segunda-feira (8).
Um casal foi preso na última segunda-feira (8) com um bebê de 2 anos, morador de São José, em Santa Catarina. O menino, identificado como Nicolas, estava desaparecido desde o dia 30 de abril.
A abordagem aconteceu na avenida Conselheiro Carrão, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, às 17h44.
Em depoimento à polícia há alguns dias, a mãe chegou a dizer que entregou o bebê espontaneamente, sem ter sido ameaçada ou ter recebido vantagens.
Por outro lado, a polícia acredita que casal preso tenha se aproveitado da situação de vulnerabilidade em que a mulher se encontrava para conseguir o menino. O inquérito aponta que ela relatou ter histórico de violência doméstica e que precisou ser hospitalizada após entregar o filho.
De acordo a polícia, a mãe da criança tem 22 anos e apresenta “grande fragilidade emocional e psicológica”. Ela teria sido convencida a doar o filho devido a sua condição atual de saúde mental. A mulher engravidou quando tinha entre 19 e 20 anos, mas o pai não assumiu a criança.
O carro em que o bebê foi encontrada em São Paulo foi visto em Santa Catarina com a placa adulterada. A polícia disse que Marcelo e Roberta usaram o veículo para ir para São José (SC) buscar a criança.
Até terça-feira (9), a criança estava abrigado em São Paulo, aguardando uma decisão judicial para ser buscado pelas autoridades catarinenses. Segundo relatos da família, a última vez que viram o menino foi em 30 de abril, na região da Grande Florianópolis.