Foram registradas duas mortes decorrentes da febre amarela no estado de São Paulo desde 2019. A primeira vítima foi um homem de 44 anos que residia em São João da Boa Vista, localizada a cerca de 220 km da capital paulista e que faleceu no final de abril. A confirmação do diagnóstico aconteceu em meados de maio, através de alerta divulgado pelo governo estadual. A segunda morte ocorreu em São Paulo, mas a pessoa era residente de Minas Gerais.
De janeiro a março de 2023, a cobertura vacinal para febre amarela ficou em 82%. Em 2022, esse percentual era de 64,4%.
A infecção da febre amarela se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zona de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades.
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, imunoprevenível, de rápida evolução e elevada letalidade nas suas formas mais graves. Apresenta sintomas como febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas, vômitos e fraqueza. Tem padrão sazonal, com a maior parte dos casos incidindo entre os meses de dezembro e maio.
