Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid pediu nesta sexta-feira (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que dispense o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, da obrigatoriedade de comparecer na CPMI do 8 de Janeiro.
Se o tenente decidir ir ao colegiado, os advogados dele pedem ao STF autorização para que ele possa não responder às perguntas direcionadas.
A defesa também solicita que o STF reconheça os direitos de Cid de: não ser submetido ao compromisso de dizer a verdade e não sofrer constrangimentos físicos, morais e psicológicos.
Se optar pelo não comparecimento, os advogados querem que seja assegurada a Mauro Cid a garantia de não ser conduzido coercitivamente.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso no dia 3 de maio, em uma operação da PF que apura suspeita de fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19 de Bolsonaro e auxiliares.
A CPI aprovou requerimento para que Mauro Cid seja ouvido como testemunha, o que o obriga a comparecer e dizer a verdade. A defesa questiona a classificação de testemunha.
Na ocasião da operação da PF, o celular de Mauro Cid foi apreendido. No celular, a PF encontrou diálogos e documento sobre uma minuta de golpe de Estado.
A defesa alega ao STF que Cid teria que falar na CPMI sobre elementos que os advogados ainda desconhecem.
Os advogados de Mauro Cid dizem que só tiveram conhecimento “da suposta existência de uma documentação probatória que versaria sobre o tema em questão – ‘8 de janeiro’ – apenas pelo que vem sendo veiculado pela imprensa nacional”.