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Após ser condenada a 39 anos de prisão por assassinar os pais em 2002, Suzane von Richthofen conseguiu a progressão para o regime aberto em 2023. Desde então, ela vem trabalhando como microempresária em seu ateliê de costura, a Su Entrelinhas. No entanto, a loja tem sido alvo de acusações de que Suzane não estaria cumprindo o que promete aos clientes.
Segundo informações do jornal O Globo, seguidores da página Su Entrelinhas descobriram que Suzane não estava mais envolvida na produção dos artigos desde que engravidou, há quase sete meses. Em vez disso, ela contratou duas costureiras para realizar o trabalho, sob a coordenação de sua ex-cunhada, Josiely Olberg.
De acordo com a Lei de Execução Penal (LEP), manter um emprego fixo é um requisito obrigatório para permanecer no regime aberto, no qual Suzane está inserida. Recentemente, veio à tona que, desde a gravidez, ela não estava mais confeccionando os produtos de sua loja.
A descoberta ocorreu quando a gerente financeira Pamela Siqueira, de 34 anos, adquiriu um par de sandálias customizadas da Su Entrelinhas. Após receber o produto, ela verificou que a etiqueta dos Correios indicava um endereço em Angatuba, interior de São Paulo, a 270 quilômetros de onde Suzane mora. O endereço correspondia a um escritório de advogados, sendo um deles o responsável pelo processo da ex-detenta.
Inconformada, Pamela denunciou Suzane nas redes sociais, revelando ter se sentido enganada. No entanto, posteriormente, ela apagou a postagem, justificando o medo da reação da ex-detenta.
Outras vítimas também surgiram, como o enfermeiro Diego Castro, que elogiou os produtos em vídeos, mas se sentiu lesado ao perceber que Suzane terceirizava a produção sem informar os clientes. Ele afirmou que a Su Entrelinhas era uma loja “feita para arrancar dinheiro e enganar as pessoas”.