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O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores da manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (25) na avenida Paulista, em São Paulo, fez críticas a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao ministro Alexandre de Moraes.
“Se eles te prenderem, você vai sair de lá exaltado. Você vai sair de lá exaltado. Se eles te prenderem não vai ser para a sua destruição, mas para a destruição deles”, declarou Malafaia dirigindo-se a Bolsonaro. Embora tenha citado episódios que considera contraditórios da Corte, Malafaia afirmou que não estava no ato para atacar o Supremo, pois seria um ataque a uma instituição do Estado Democrático de Direito.
Segundo o líder religioso, é uma honra defender Bolsonaro, a quem considera “o maior perseguido político da história”, e afirmou estar do lado da “verdade e da justiça”. Malafaia declarou não ter medo de ser preso e enfatizou que a vergonha está em se calar, se esconder ou fugir.
Além disso, o pastor mencionou uma tentativa de pacificação entre Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes em 2021, após os eventos de 7 de setembro, quando Bolsonaro subiu o tom contra o STF. Malafaia destacou que o diálogo foi intermediado pelo ex-presidente Michel Temer e elogiou a atitude de Bolsonaro, que chamou de “fumar o cachimbo da paz”.
Por fim, Malafaia repudiou as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a situação em Gaza, que considerou vergonhosas para o Brasil. Segundo o pastor, as palavras de Lula não representam o povo brasileiro e lamentou o suposto elogio do Hamas, organização que classificou como “terrorista assassina”.