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A partir desta quarta-feira (24), a Gol anunciou a suspensão temporária, de 30 dias, do serviço de transporte de cães e gatos no porão das aeronaves. A medida visa permitir a conclusão da investigação do incidente envolvendo o caso Joca.
A decisão foi motivada pela trágica morte de um cão da raça golden retriever, de 5 anos, ocorrida na última segunda-feira (22), devido a uma falha operacional durante o processo de embarque do animal, realizado pela Gollog, empresa afiliada à companhia aérea.
Joca deveria ter sido transportado de Guarulhos (SP) para Sinop (MT) nesta segunda (22), mas acabou sendo mandado para Fortaleza (CE) por um erro da Gollog.
Em nota, a companhia informou que “para se dedicar totalmente ao processo de investigação deste evento”, fica suspenso a partir desta quarta-feira (24), até 23 de maio, a venda do serviço de transporte de cães e gatos pela Gollog Animais e pelo produto Dog&Cat + Espaço para o porão.
A Gol explicou que quem contratou o serviço para este período terá o dinheiro devolvido, ou o serviço poderá ser postergado até o fim do ano.
De acordo com a Gol, ficou mantido apenas o serviço Dog&Cat Cabine, para os clientes que levam seus pets na cabine do avião.
A empresa só permite que viagem na cabine, junto com os tutores, os cães e gatos de até 10 quilos.
A Polícia Civil de São Paulo iniciou uma investigação para esclarecer os eventos que resultaram na morte de Joca. O trajeto, originalmente programado para durar até duas horas e meia, estendeu-se por quase oito horas.
Conforme comunicado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a apuração está sob responsabilidade da Delegacia do Meio Ambiente em Guarulhos. Na tarde desta terça-feira (23), a mãe do tutor de Joca foi ouvida em depoimento.
O corpo do animal foi encaminhado a um hospital veterinário, onde passou por exames de necropsia. Os resultados desses exames serão examinados pelos investigadores tão logo sejam concluídos.
Joca, um golden retriever de cinco anos e plena saúde, foi descrito por seu tutor, João Fantazzini, em entrevista à TV Globo.
Fantazzini apresentou um atestado de um veterinário que indicava a capacidade do cão para uma viagem de duas horas e meia, conforme planejado. João estava se mudando para o Mato Grosso e embarcou em Sinop com a expectativa de chegar à cidade no mesmo horário que seu cachorro.
No entanto, ao chegar ao destino, foi informado de que o animal havia sido erroneamente enviado para Fortaleza, devido a uma falha no processo.
