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Um incidente ocorreu durante a manobra de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), um Airbus A330 rebatizado de KC30, na Base Aérea de Canoas, na madrugada da última terça-feira (14). Durante a execução de uma manobra conhecida como “backtrack”, o avião de matrícula FAB2902 saiu da pista enquanto realizava uma curva de 180° na taxiway A da base.
A saída de pista, também conhecida como excursão de pista, é caracterizada quando uma aeronave deixa a superfície da pista durante operações de pouso, decolagem ou taxiamento, podendo ocorrer lateralmente ou no final da pista. Esses eventos podem ser influenciados por diversos fatores, desde condições de aderência da pista até a estabilização da aeronave durante a aproximação.
Segundo dados da plataforma AirNav RadarBox, o avião decolou do Rio de Janeiro às 18h27, pousando em Canoas às 20h13. Após o incidente, decolou às 7h45 da manhã seguinte, pousando em Campinas às 9h19.
A situação foi resolvida rapidamente, diferente do que geralmente ocorre em casos semelhantes envolvendo aviões comerciais, que demandam operações complexas de recuperação. A Base de Canoas tem sido utilizada com frequência em missões de ajuda humanitária às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul.
O avião, que foi adquirido da Azul Linhas Aéreas pela Força Aérea Brasileira, já está operando normalmente após passar por uma rápida manutenção em Campinas. Felizmente, devido à baixa velocidade do incidente, não houve feridos durante a saída de pista.
Os Airbus A330-200, padronizados pela FAB após aquisição, são parte de uma estratégia para aumentar a capacidade da Força Aérea em diversas operações, incluindo reabastecimento em voo, apoio logístico, ações humanitárias e evacuação aeromédica, tanto em território nacional quanto internacional. Além do FAB2902, outro avião, o FAB2901, tem sido utilizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e operou normalmente em Canoas durante sua visita na última quarta-feira (15).
A Força Aérea Brasileira continua suas operações diárias de transporte de suprimentos e voluntários, além de realizar resgates em áreas afetadas pela enchente no Rio Grande do Sul.