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Morreu nesta terça-feira (30), em Natal, o bebê que precisou de uma máscara de oxigênio improvisada com uma embalagem de bolo durante a internação no Hospital Municipal de Santa Cruz, em junho deste ano.
Gabriel Felipe, de 5 meses, enfrentou várias complicações de saúde após ser transferido para a capital. Apesar de ter passado por uma traqueostomia, ele não resistiu.
A criança tinha hidrocefalia, usava uma bolsa de colostomia e apresentava uma malformação cerebral que poderia causar problemas no desenvolvimento motor e um aumento progressivo da cabeça.
O caso ganhou visibilidade quando foi necessário improvisar um respirador enquanto o bebê aguardava transferência para uma UTI pediátrica, pois o hospital no interior não possuía o equipamento adequado.
Um hospital municipal de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, usou uma embalagem plástica de bolo como máscara de oxigênio para um bebê de 3 meses. O improviso ocorreu após os pais da criança procurarem atendimento para um quadro grave de desconforto respiratório.
O bebê deu entrada no Hospital Municipal Aluízio Bezerra no dia 8 de junho, com congestão nasal, febre, diarreia e vômitos. No dia 11, a criança foi transferida para a UTI do Hospital Infantil Varela Santiago, em Natal.
Segundo o pai de Gabriel Felipe, a médica adaptou a embalagem de bolo ao perceber a piora do quadro da criança e verificar que o oxigênio não estava servindo. “Para mim, ali, quando eu vi, o meu chão caiu. Sinceramente, eu estava tentando ser forte pela minha esposa, que já estava há dias sem dormir”, revelou Matheus Leopoldino, em entrevista ao Tá Na Hora RN, da TV Ponta Negra.
“Não entendia por que aquilo estava acontecendo com o meu filho. Os hospitais negando ele”, lamentou Matheus.
Em nota, o hospital informou que a criança deu entrada na unidade de saúde no sábado (8) com quadro de desconforto respiratório grave, e que foi solicitada vaga de internação ao Hospital Infantil Varela Santiago, em Natal. Sobre a utilização da embalagem de bolo, o hospital não se pronunciou, dizendo apenas que, diante do agravamento dos sintomas, foi utilizado todo “suporte de que dispomos em um serviço clínico, com perfil de UTI pediátrica”.