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Na segunda-feira (02), o Ministério da Defesa deu início à Operação Ágata Fronteira Oeste em Campo Grande (MS). A operação conta com a participação de 1.737 militares das Forças Armadas, incluindo a Marinha, o Exército e a Força Aérea Brasileira.
O objetivo é aumentar a presença do Estado ao longo dos 2.532 quilômetros da fronteira oeste, abrangendo os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com a finalidade de combater crimes transfronteiriços e reforçar a segurança na região. A ação faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) do governo federal.
A edição atual da operação, que se estende até 20 de setembro, mobiliza 12 aeronaves, 16 embarcações e 217 viaturas. Além disso, serão utilizados o satélite do Projeto Lessonia e a Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, proporcionando uma vigilância mais eficaz e abrangente da área de operação.
O Major-Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, comandante da operação, destacou que a missão da Operação Ágata inclui ações preventivas e repressivas contra contrabando, descaminho, tráfico de drogas, tráfico de animais silvestres e outras infrações transfronteiriças que possam ameaçar os interesses do país.
A operação é marcada por uma integração entre as Forças Armadas e diversos órgãos de segurança pública e fronteira, tanto federais quanto estaduais, visando uma resposta coordenada e eficaz às ameaças na região.
Além da Operação Ágata Oeste, o Ministério da Defesa também coordena a Operação Ágata Amazônia, que abrange ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira, incluindo as águas interiores e a costa marítima.
A atuação das Forças Armadas também se estende à região pantaneira de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com a Operação Pantanal. Coordenada pelo Ministério da Defesa, essa operação conta com 470 militares, 136 viaturas, 42 embarcações e oito aeronaves, e já realizou 130 missões de reconhecimento por meio terrestre, aéreo e fluvial.