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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou sua posição contra qualquer possibilidade de anistia para envolvidos em atos antidemocráticos após a tentativa de atentado com explosivos nas proximidades da sede do tribunal, em Brasília, na noite da última quarta-feira (13). A declaração ocorreu durante o VI Encontro Nacional do Ministério Público no Tribunal do Júri, na manhã desta quinta-feira (14),
“Um criminoso anistiado é um criminoso impune”, declarou Moraes. Segundo o ministro, o atentado “não é um fato isolado” e reflete um contexto mais amplo de ataques às instituições democráticas e a seus representantes. Para ele, a pacificação do país depende de punições rigorosas, afirmando que “não existe possibilidade de pacificação com anistia de criminosos”.
Moraes também mencionou o avanço das investigações conduzidas pela Polícia Federal sobre os atos de 8 de janeiro. Segundo ele, o inquérito está próximo de ser concluído, reforçando a posição de que a responsabilização plena é essencial para a estabilidade do país.
Enquanto isso, o ex-presidente Jair Bolsonaro, em publicação na plataforma X, defendeu a pacificação, destacando que “já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força”.
Diretor da PF Revela Plano de Ataque Contra Ministros
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, trouxe mais detalhes sobre o atentado. Segundo ele, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, responsável pela explosão na Praça dos Três Poderes, tinha a intenção de “matar ministros da Suprema Corte”, com um foco particular no ministro Alexandre de Moraes.
Rodrigues explicou que o ataque estava vinculado a grupos radicais que buscam minar a estabilidade das instituições. Ele também mencionou uma mensagem escrita por Wanderley no espelho da casa que alugava em Brasília, destinada a uma apoiadora de Bolsonaro presa por atos antidemocráticos em janeiro, o que, segundo ele, confirma a motivação extremista do atentado.