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Os metroviários de São Paulo estão se preparando para uma greve marcada para a próxima quarta-feira (22), conforme anunciado pelo Sindicato dos Metroviários. A organização da paralisação foi decidida em assembleia realizada na terça-feira (21 de maio), com a participação de 1.225 trabalhadores, segundo informações do sindicato.
Entre as principais demandas dos metroviários para as negociações estão a exigência de abertura de concurso público, plano de carreira, reintegração dos funcionários demitidos, além de reajuste nos benefícios de vale-refeição e vale-alimentação, e aumento salarial com ganho real.
O sindicato tem pressionado a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) a apresentar uma proposta que possa evitar a greve. Os trabalhadores afirmaram que continuarão operando até a próxima semana, mas sem utilizar o uniforme habitual, vestindo camisetas da campanha salarial.
De acordo com os representantes dos metroviários, a pauta de reivindicações da campanha salarial foi enviada ao Metrô em 15 de março. Desde então, foram realizadas cinco reuniões de negociação, sendo a última ocorrida na terça-feira (14), na qual os representantes da empresa alegaram que só poderiam apresentar uma proposta em 5 de junho.
A última greve promovida pela categoria aconteceu em novembro do ano passado e foi motivada pela política de privatizações do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). A paralisação recebeu apoio de funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e de professores da rede estadual de ensino.