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Uma estudante da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Yasmin Mendonça, de 20 anos, denunciou ter sido estuprada por um colega no Conjunto Residencial da USP (Crusp), no último dia 19 de agosto. Ela também relatou dificuldades em conseguir medidas cautelares, tanto no ambiente acadêmico quanto judicial, para proteção contra o agressor, que continua frequentando as mesmas áreas que ela.
Em entrevista à GloboNews, nesta quarta-feira (11), Yasmin contou que foi convidada pelo estudante para um café em seu dormitório. Durante a visita, ele a assediou fisicamente, passando a mão pelo seu corpo, mesmo após ela ter recusado suas investidas. Yasmin, que tem paralisia cerebral, disse ter ficado paralisada de medo, especialmente quando ele começou a tirar sua blusa e a tocar seu corpo sem consentimento.
Depois do ocorrido, ao tentar confrontar o agressor, ele repetiu o assédio, esfregando-se contra ela em um momento em que Yasmin tentava entrar em seu apartamento. Embora a USP tenha transferido o acusado para outro bloco, Yasmin relatou tê-lo visto circulando em seu prédio.
A universidade afirmou que as medidas contra o acusado dependem da vontade da vítima e que tem oferecido acolhimento à estudante, incluindo o acompanhamento de assistentes sociais. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso está sendo investigado e que o autor já foi intimado a prestar depoimento. A estudante também buscou a Delegacia de Defesa da Mulher, onde o caso foi inicialmente registrado como importunação sexual e depois como estupro.