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O estado de São Paulo registra atualmente cinco focos ativos de incêndio nas cidades de Bananal, Cajuru, Mococa, Nova Odessa e Santo Antônio de Posse, todas no interior. A informação foi divulgada pela Defesa Civil na manhã desta quarta-feira (18), em atualização realizada às 6h30. Além disso, 48 municípios seguem em alerta máximo para queimadas.
Nesta quarta-feira, cinco aeronaves de asa rotativa estão sendo utilizadas no combate às chamas. Na terça-feira (17), o estado registrou dois novos focos de incêndio, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o que quebrou o recorde da segunda-feira (16), quando São Paulo não teve novos focos de incêndio pela primeira vez em 16 dias.
O Mapa de Risco de Incêndio, ferramenta utilizada pela Defesa Civil para monitorar queimadas durante a estiagem, aponta grau máximo de risco em faixas do norte do estado. De acordo com o Inpe, até segunda-feira, o estado contabilizou 1.785 focos ativos de incêndio em setembro, número 4,7 vezes maior do que os 375 focos registrados no mesmo mês do ano passado.
Em agosto, São Paulo registrou 3.612 focos de incêndio, o maior número para o mês desde 1998. Esse total representa 50,2% dos 7.195 focos contabilizados no estado em 2024 até o momento. No sábado (14), a maior operação aérea da história de São Paulo foi realizada com o uso de 20 aeronaves para combater as chamas, superando a operação de quinta-feira (12), quando 14 aeronaves foram empregadas.
A operação aérea já totaliza 2 mil horas de voo e mais de 760 mil litros de água despejados sobre as áreas afetadas. A Polícia Militar, por meio do Comando de Aviação, destacou 14 helicópteros Águia para combater incêndios em 56 cidades entre os dias 8 e 12 de setembro, utilizando aeronaves equipadas com “bambi buckets”, cestos que transportam até 600 litros de água.
Diante da situação, a Defesa Civil recomenda cuidados com a saúde, como a ingestão de água, uso de protetor solar e a suspensão de atividades físicas ao ar livre nos horários mais críticos. O uso de soro fisiológico nos olhos e nariz também é aconselhado.
As autoridades também reforçam medidas preventivas: evitar o uso de fogo em áreas de vegetação, não jogar bitucas de cigarro em estradas, não queimar lixo e não soltar balões. A fumaça dos incêndios pode agravar problemas respiratórios, e em caso de sintomas como falta de ar ou dor no peito, é recomendado buscar atendimento médico.
A Defesa Civil orienta que, ao avistar fumaça ou fogo, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado imediatamente pelo número 193.