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Ricardo Nunes (MDB), reeleito para a Prefeitura de São Paulo, anunciou sua prioridade de expulsar a Enel da capital paulista em entrevista à CNN nesta segunda-feira (28). A concessionária italiana, que distribui energia elétrica na cidade desde 1998, tem enfrentado críticas crescentes sobre a qualidade do serviço prestado. Com o contrato de concessão válido até junho de 2028, Nunes afirmou que, com uma vitória expressiva, ele e o governador Tarcísio de Freitas intensificarão a pressão para a saída da empresa. “Uma votação dessa, uma vitória expressiva, não tenha dúvida que será pau para cima da Enel. Eu e o Tarcísio já falamos e, agora, a gente vai poder reforçar ainda mais que nós não queremos essa empresa aqui e que o governo federal precisa se posicionar”, disse Nunes.
Os recentes apagões em São Paulo, exacerbados por tempestades, intensificaram o descontentamento da população com a Enel. O prefeito também pediu uma intervenção federal e criticou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à crise energética. “O contrato da Enel é concessão federal, regulação federal, fiscalização federal. Só depende do governo federal para tirar a Enel daqui. Basta ele querer, basta ele ter o mínimo de respeito com a população de São Paulo”, declarou Nunes.
Em relação a sua nova gestão, Nunes indicou que seu vice, Mello Araújo (PL), pode assumir uma secretaria executiva voltada para questões estratégicas, elogiando sua coragem e experiência. “Do Mello Araújo, eu não conversei com ele ainda, mas, a princípio, eu acho que talvez uma secretaria executiva que ele pudesse cuidar, de questões estratégicas, seria algo que poderia ajudar a cidade”, comentou o prefeito.
Nunes também reafirmou seu compromisso com a segurança pública, uma preocupação crescente entre os munícipes. Embora a segurança seja responsabilidade do governo estadual, ele defendeu uma atuação incisiva da Prefeitura: “Hoje, todas as pesquisas nos trazem que a maior preocupação da população é segurança. É algo, que mesmo sendo responsabilidade constitucional do governo do estado, a gente não vai deixar de atuar”, disse Nunes.