Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Neste sábado (9), a Polícia Militar localizou armas que podem ter sido usadas no assassinato do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A informação foi confirmada pelo governador Tarcísio de Freitas, que assegurou que a investigação continua em andamento para identificar os responsáveis.
“Os fuzis, pistola e carregadores utilizados no homicídio cometido no Aeroporto de Guarulhos já foram localizados pela Polícia Militar. Não permitiremos que esse crime fique impune. O trabalho de investigação segue até que sejam identificados e presos os autores dos disparos e mandantes. O crime organizado seguirá sendo duramente combatido em São Paulo”, afirmou o governador em suas redes sociais.
Entre as armas encontradas estavam um fuzil AK-47, vários carregadores e uma pistola. Os armamentos foram localizados em uma área próxima ao aeroporto, após uma denúncia anônima sobre uma bolsa com as armas na rua Guilherme Lino dos Santos. Equipes do 15º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) foram até o local e apreenderam o material. Além disso, a polícia encontrou um veículo na mesma rua que pode ter sido utilizado durante o crime.
As armas foram levadas ao 1º Distrito Policial de Guarulhos para análise.
O empresário, que havia firmado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), estava colaborando com investigações sobre o PCC (Primeiro Comando da Capital) e corrupção dentro das forças policiais. Gritzbach foi executado na área de embarque do Terminal 2 do aeroporto com 10 tiros, por volta das 16h. Dois homens, que estavam em um carro, dispararam 29 vezes, com armas de diferentes calibres. O empresário foi atingido no braço direito, no rosto, nas costas, na perna esquerda, no tórax e na costela direita.
O MPSP, em nota, informou que ofereceu proteção a Gritzbach e a seus familiares, incluindo-os no Programa de Proteção a Testemunhas. No entanto, o empresário recusou a proposta, preferindo continuar com sua rotina e seus negócios.
“O MPSP ressalta ainda que, ao lado das demais autoridades de São Paulo, envidará todos os esforços para chegar à autoria do homicídio registrado nesta sexta-feira e punir, de maneira exemplar, os responsáveis por esse crime. Episódios como esse são intoleráveis, desafiando a sociedade e o Estado, que dará uma resposta vigorosa aos que insistem em caminhar à margem da lei”, disse o MPSP.