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O mundo está cada vez mais perto de encontrar uma vacina contra o HIV, causador da AIDS. No Brasil, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realiza estudos e testes com um imunizante.
“A pesquisa está na fase 3 de testes, ou seja, de eficácia, já passando por definições de dose e de segurança. Estamos felizes de ver uma vacina progredindo para a fase 3 depois de três décadas de pandemia. São 38 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo, segundo estimativas da ONU, e 33 milhões de mortes”, explicou Jorge Andrade Pinto, professor de medicina da instituição.
Andrade explicou que o estudo desta vacina contra o HIV está sendo desenvolvido em 8 países na América do Norte, América Latina e Europa.
“No Brasil são oito centros, e estamos muito felizes de ter começado esse estudo em dezembro, tendo vacinado já 18 participantes”, afirmou.
Segundo Pinto, a vacina contra o HIV é para pessoas não infectadas e que têm uma exposição aumentada ao risco de infecção. A pesquisa envolve “homens cisgênero” ou “pessoas trans que fazem sexo com homens cisgênero e/ou pessoas trans”.
A pessoa que recebe o imunizante passa a ser acompanhada por 30 meses. Serão quatro doses de vacinas aplicadas no intervalo de três meses. O estudo terá a participação total de 3.800 pessoas, sorteadas e divididas igualmente entre grupo placebo e grupo ativo.