O maior e mais novo telescópio espacial do mundo está mostrando Júpiter como nunca antes, com auroras e tudo.
Os cientistas divulgaram as fotos nesta segunda-feira (22) do maior planeta do sistema solar.
O Telescópio Espacial James Webb tirou as fotos em julho, capturando vistas sem precedentes das luzes do norte e do sul de Júpiter e da neblina polar. A Grande Mancha Vermelha de Júpiter, uma tempestade grande o suficiente para engolir a Terra, se destaca ao lado de inúmeras tempestades menores.
1. Make way for the king of the solar system!
New Webb images of Jupiter highlight the planet’s features, including its turbulent Great Red Spot (shown in white here), in amazing detail. These images were processed by citizen scientist Judy Schmidt: https://t.co/gwxZOitCE3 pic.twitter.com/saz0u61kJG
— NASA Webb Telescope (@NASAWebb) August 22, 2022
Uma imagem de campo amplo é particularmente dramática, mostrando os anéis ao redor do planeta, bem como duas pequenas luas contra um fundo brilhante de galáxias. A menor das duas luas mede apenas 12 milhas de diâmetro, de acordo com a NASA.
“Confira as ondas brilhantes, redemoinhos e vórtices na atmosfera de Júpiter – bem como o sistema de anéis escuros, um milhão de vezes mais fraco que o planeta! Duas luas de Júpiter, incluindo uma com apenas 20 km de diâmetro, estão à esquerda”, diz a NASA.
O observatório usou uma câmera especial com filtros infravermelhos para capturar esses detalhes, explicou a NASA em um anúncio divulgado junto com as novas imagens. A luz infravermelha é imperceptível aos olhos humanos, então os dados coletados pela câmera infravermelha do observatório foram então “traduzidos” – com a ajuda da cientista cidadã Judy Schmidt – em imagens, com tons de cores exclusivos representando comprimentos de onda de diferentes comprimentos.
As imagens infravermelhas foram coloridas artificialmente em azul, branco, verde, amarelo e laranja, de acordo com a equipe de pesquisa franco-americana, para destacar os recursos.
A NASA e o sucessor de US$ 10 bilhões do Telescópio Espacial Hubble da Agência Espacial Européia dispararam no final do ano passado e observam o cosmos no infravermelho desde o verão. Os cientistas esperam contemplar o alvorecer do universo com Webb, olhando até quando as primeiras estrelas e galáxias estavam se formando há 13,7 bilhões de anos.
O observatório está posicionado a 1 milhão de milhas da Terra.