Ciência e Tecnologia

OpenAI responde a ação do New York Times por violação de direitos autorais

(Divulgação)

Na segunda-feira, a OpenAI, uma startup de inteligência artificial (IA) responsável pelo chatbot viral ChatGPT, respondeu ao jornal The New York Times em uma declaração sobre uma ação judicial recentemente movida pelo meio de comunicação por violação de direitos autorais.

Em dezembro, o The New York Times entrou com uma ação judicial contra a Microsoft e a OpenAI, alegando violações de propriedade intelectual relacionadas ao seu conteúdo jornalístico que aparece nos dados de treinamento do ChatGPT. De acordo com o processo, o Times busca responsabilizar a Microsoft e a OpenAI por “bilhões de dólares em danos estatutários e reais” relacionados à “cópia ilegal e uso do material exclusivamente valioso do The Times”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em um comunicado na segunda-feira, a OpenAI disse que discordava do processo do Times. A empresa afirmou que “colabora com organizações de notícias e está criando novas oportunidades”. A OpenAI também disse que o treinamento do ChatGPT é de “uso justo”, mas que oferece uma opção de exclusão porque é “a coisa certa a fazer”. A empresa acrescentou que a “regurgitação”, ou a reprodução de partes inteiras de conteúdos ou artigos específicos, é “um bug raro que estamos trabalhando para eliminar”.

Em uma postagem no blog, a OpenAI disse que as discussões da startup com o The New York Times “pareciam estar progredindo de forma construtiva” em 19 de dezembro. As negociações estavam focadas na exibição do conteúdo do Times com atribuição no ChatGPT, semelhante a um acordo que a Axel Springer recentemente fechou com a OpenAI.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“O processo deles em 27 de dezembro – sobre o qual aprendemos lendo o The New York Times – foi uma surpresa e uma decepção para nós”, escreveu a OpenAI no blog.

O processo do The New York Times é uma das poucas ações legais recentes contra empresas por trás de ferramentas populares de IA generativa, incluindo chatbots como o ChatGPT. Em setembro, um grupo de autores proeminentes dos EUA, incluindo Jonathan Franzen, John Grisham, George RR Martin e Jodi Picoult, processou a OpenAI por suposta violação de direitos autorais ao usar seu trabalho para treinar o ChatGPT. Em julho, dois autores entraram com uma ação semelhante contra a OpenAI, alegando que seus livros foram usados ​​para treinar o chatbot da empresa sem o seu consentimento.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

No lado da geração de imagens, a Getty Images processou a Stability AI em fevereiro, alegando que a empresa por trás do gerador viral de texto para imagem copiou 12 milhões de imagens da Getty para dados de treinamento. Em janeiro, Stability AI, Midjourney e DeviantArt foram alvo de uma ação coletiva sobre reivindicações de direitos autorais em seus geradores de imagens de IA.

Finalmente, quando se trata de código gerado por IA, a Microsoft, o GitHub e a OpenAI estão envolvidos em uma proposta de ação coletiva, movida em 2022, que alega que as empresas copiaram código licenciado para treinar seus geradores de código. Existem vários outros processos generativos relacionados à IA atualmente por aí.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile