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Baterias de geleia elásticas prometem revolucionar dispositivos vestíveis, robótica suave e implantes biomédicos
Inspiradas em enguias elétricas, baterias de geleia elásticas como geleia podem ser o futuro da tecnologia vestível, robótica suave e até mesmo implantes médicos.
Desenvolvidas por pesquisadores da Universidade de Cambridge, as baterias de geleia são feitas de hidrogéis, materiais compostos por mais de 60% de água e polímeros entrelaçados. Essa estrutura única, semelhante ao Lego pegajoso, permite que os materiais conduzam eletricidade, mesmo quando esticados até dez vezes seu tamanho original.
A flexibilidade e condutividade excepcionais das baterias de geleia as tornam promissoras para diversas aplicações:
- Dispositivos vestíveis: Imagine baterias macias e flexíveis que se adaptam perfeitamente ao seu corpo, alimentando seus gadgets vestíveis sem causar desconforto.
- Robótica suave: Robôs feitos com materiais gelatinosos e condutores poderiam se mover com mais fluidez e naturalidade, imitando os movimentos humanos e interagindo com o ambiente de forma mais segura.
- Implantes biomédicos: Baterias de geleia biocompatíveis e autocuráveis poderiam alimentar implantes cerebrais para fornecer medicamentos ou tratar doenças como epilepsia, sem causar danos aos tecidos.
Inspiração nas enguias elétricas:
Os pesquisadores se inspiraram nas enguias elétricas, que usam células musculares modificadas chamadas eletrócitos para gerar descargas elétricas que atordoam suas presas. As baterias de geleia replicam a estrutura em camadas dos eletrócitos, permitindo a geração de corrente elétrica.
Vantagens das baterias de geleia:
- Altamente elásticas: Podem ser esticadas até dez vezes seu tamanho original sem perder condutividade.
- Autocuráveis: Se danificadas, podem se reparar sozinhas.
- Biocompatíveis: Macias e moldáveis, podem se adaptar aos tecidos humanos sem causar danos.
- Condutivas: Usam íons para transportar carga, como as enguias elétricas.
- Personalizáveis: As propriedades mecânicas podem ser ajustadas para atender a diferentes aplicações.
Próximos passos:
Os pesquisadores planejam realizar testes em organismos vivos para avaliar a segurança e eficácia das baterias de geleia em aplicações médicas. Essa tecnologia inovadora tem o potencial de transformar diversos campos da medicina e da engenharia, abrindo caminho para um futuro com dispositivos mais confortáveis, robôs mais adaptáveis e implantes médicos mais eficazes.
Detalhes importantes:
- As baterias de geleia são feitas de hidrogéis, redes 3D de polímeros com mais de 60% de água.
- A condutividade é mantida por interações reversíveis entre os polímeros.
- As baterias são compostas por várias camadas que se aderem por meio de moléculas em forma de barril chamadas cucurbitúricas.
- A flexibilidade excepcional é resultado da forte adesão entre as camadas e da capacidade dos hidrogéis de se deformarem sem se romper.
- As baterias são autocuráveis e podem ser personalizadas para atender a diferentes aplicações.
- A pesquisa foi financiada pelo Conselho Europeu de Pesquisa e pelo Conselho de Pesquisa em Engenharia e Ciências Físicas (EPSRC), parte da UK Research and Innovation (UKRI).
Impacto potencial:
As baterias de geleia podem revolucionar diversos setores, incluindo:
- Saúde: implantes médicos mais eficazes e menos invasivos.
- Tecnologia vestível: dispositivos mais confortáveis e duráveis.
- Robótica: robôs mais adaptáveis e com movimentos mais naturais.
- Eletrônica: baterias flexíveis e moldáveis para diversos dispositivos.
Conclusão:
As baterias de geleia representam um avanço significativo na tecnologia de baterias, com o potencial de transformar diversos campos e melhorar a qualidade de vida das pessoas. A pesquisa contínua e os testes em organismos vivos são essenciais para avaliar plenamente o potencial dessa tecnologia inovadora.