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O magnata Elon Musk, dono da plataforma X e chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, afirmou que não tem interesse em comprar o TikTok, mesmo com a rede social sob os holofotes após sofrer um veto temporário no país.
“Não fiz nenhuma oferta”, declarou Musk no fim de janeiro durante uma conferência na Alemanha. No entanto, suas falas só vieram a público neste sábado.
O TikTok continua operando nos Estados Unidos graças a uma prorrogação de 75 dias assinada por Donald Trump em 21 de janeiro, um dia após sua posse como presidente. O decreto determinava que a Procuradoria-Geral e o Departamento de Justiça não aplicassem sanções ou medidas para fazer cumprir a legislação aprovada durante o governo Joe Biden (2021-2025). Biden havia deixado a decisão sobre a regulamentação da plataforma para a administração seguinte.
Essa lei exigia que o TikTok se desvinculasse da empresa-mãe chinesa, ByteDance, e encontrasse um comprador de um país que não fosse considerado um “adversário” antes de 19 de janeiro. Como resultado, o aplicativo ficou inoperante por um dia.
Durante o evento na Alemanha, Musk ressaltou que normalmente não compra empresas, mas as cria do zero.
“A aquisição do Twitter, agora chamado X, foi muito incomum. Fiz isso porque era importante preservar a liberdade de expressão nos Estados Unidos e, dentro dos limites legais, no restante do mundo. Senti que adquirir o Twitter era um passo produtivo para o futuro da humanidade”, explicou.
Musk admitiu que a compra da rede social foi “bastante dolorosa e muito difícil”, mas considerou que era um movimento necessário.
“Não sei se a mesma lógica se aplica ao TikTok. Não preciso de coisas apenas por razões econômicas. Não está claro qual seria o propósito de adquirir o TikTok, além da questão financeira”, afirmou o também CEO da Tesla e da SpaceX.
O empresário ainda comentou que não refletiu sobre o que faria caso tivesse interesse na aquisição. “Suponho que analisaria o algoritmo e tentaria determinar o quão prejudicial ou útil ele é, e o que poderia ser feito para torná-lo mais produtivo e benéfico para a humanidade”, disse.
No último dia 3 de fevereiro, Trump assinou uma ordem executiva instruindo os Departamentos do Tesouro e do Comércio a criar um “fundo soberano” e mencionou que esse fundo poderia adquirir o TikTok.
Na Truth Social, sua própria rede social, Trump declarou que gostaria que os Estados Unidos tivessem uma participação de 50% em uma joint venture com a empresa.
“Ao fazer isso, salvamos o TikTok, mantemos a plataforma em boas mãos e permitimos que continue crescendo”, afirmou o ex-presidente.
No final de janeiro, Trump revelou que a gigante da tecnologia Microsoft estava em negociações para comprar o TikTok e considerou positivo que houvesse uma disputa entre empresas interessadas na rede social chinesa.
De acordo com a imprensa especializada, a Oracle também está entre as empresas interessadas na compra do TikTok.
(Com informações da EFE)
