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A exchange de criptomoedas Binance está demitindo funcionários em resposta a uma investigação em andamento do Departamento de Justiça dos EUA. As demissões afetarão de 1.500 a 3.000 funcionários e ocorrerão até o final do ano.
A fonte, que pediu para permanecer anônima, disse à CNBC que a investigação do DOJ provavelmente remodelará a empresa de forma fundamental. Se a Binance optar por resolver as alegações do DOJ, isso pode resultar em um pagamento de vários bilhões de dólares.
A Reuters informou que os promotores federais têm ponderado violações de combate à lavagem de dinheiro e acusações de evasão de sanções, alegações que tornariam difícil para a Binance ou o fundador Changpeng Zhao continuarem a obter licenças para operar.
As demissões são uma notícia sombria para a Binance, que é uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo. A empresa tem sido alvo de crescentes investigações regulatórias nos últimos meses, e as demissões são um sinal de que a empresa está enfrentando dificuldades financeiras.
É possível que a Binance esteja tentando cortar custos para se tornar mais lucrativa. No entanto, também é possível que as demissões sejam uma resposta direta à investigação do DOJ. Se for esse o caso, as demissões podem ser apenas o começo dos problemas para a Binance.
Um porta-voz da Binance contestou que as demissões afetariam 3.000 funcionários, dizendo que o número alto não era “correto”.
“À medida que nos preparamos para o próximo grande ciclo de alta, ficou claro que precisamos focar na densidade de talentos em toda a organização para garantir que continuemos ágeis e dinâmicos. Não se trata de um ajuste de tamanho, mas sim de reavaliar se temos os talentos e a expertise certos em papéis críticos”, disse porta-voz.
A Binance tem enfrentado desafios regulatórios significativos nos últimos meses, culminando em processos judiciais da Securities and Exchange Commission e da Commodity Futures Trading Commission por suposto manuseio inadequado de ativos de clientes e operação de uma exchange ilegal e não registrada nos EUA.