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Bolsonaristas do PSL acusam Luciano Bivar de envolvimento num assassinato de uma massagista, grávida, que teria ocorrido nos anos de 1980, informa a Veja.
Em 3 de outubro de 1982, os jornais de Pernambuco informaram a morte por afogamento da massagista Claudete Maria da Silva, de 30 anos, no rio Capiberibe. Logo depois, a polícia descobriu hematomas no corpo dela, sugerindo que ela fora agredida antes de cair ou ser atirada no rio. Grávida de oito meses, Claudete foi encontrada morta após ter dito a uma amiga que iria se encontrar com o pai da criança, um advogado casado, rico, membro de família tradicional e influente. Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, que se enquadra na descrição, foi apontado pela polícia como principal suspeito do crime.
Para os bolsonaristas, segundo a revista, não há dúvida que o presidente do PSL não só matou a mulher, como usou sua influência para impedir o avanço das investigações.
De acordo com a Veja, o presidente da Embratur, Gilson Machado, foi o primeiro a levar a Bolsonaro a informação de que Bivar teria envolvimento com a morte da massagista. Machado entregou um dossiê sobre Bivar a Bolsonaro ainda no período da campanha, dando ciência ao então candidato sobre a suspeita. “Todo mundo com idade sabe que as suspeitas recaíam sobre o Bivar”, disse o presidente da Embratur à Veja. “Ele (Bolsonaro) também soube por outras pessoas porque é uma história muito conhecida em Recife. Não fui o único”.
Agora, aliados do presidente Bolsonaro estão empenhados em colher documentos e testemunhos que possam levar à reabertura do caso.
Porém, eles sabem que, juridicamente, não há muito que fazer. Devido ao tempo, o crime está prescrito, ou seja, ninguém pode ser punido pela morte da massagista.