O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, prorrogou por mais 30 dias o inquérito que apura as acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, contra o presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o ex-juíz, Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal (PF).
O decano e relator do caso atendeu a um pedido feito pela PF e que teve aval do procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras.
A PF quer que Bolsonaro preste depoimento, mas isso só deve ocorrer após diligências ainda pendentes.
Os investigadores pediram mais prazo porque querem aprofundar as investigações na Superintendência da PF no Rio de Janeiro, diante de suspeitas de ingerência de Bolsonaro na corporação no estados. Os agentes querem analisar inquéritos que envolvem a família do presidente.