Nesta segunda-feira (29), o advogado-geral da União, José Levi, entregou ao presidente Jair Bolsonaro uma carta de demissão. Ex-integrante do Ministério da Economia e indicado por Paulo Guedes, ele é o 3º a perder o cargo nas mudanças que Jair Bolsonaro está promovendo na Esplanada.
Segundo duas fontes do Palácio do Planalto, um dos motivos para saída foi a ADI assinada por Bolsonaro, sem representação da Advocacia-Geral da União (AGU), para que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendesse os lockdowns impostos por governadores e prefeitos.
José Levi Mello do Amaral assumiu nomeado em 28 de abril do ano passado, durante a dança das cadeiras iniciada pelo pedido de demissão do ex-juiz Sergio Moro, então ministro da Justiça. Sem Moro, Mendonça foi para a Justiça e abriu a vaga para José Levi.
Antes de ser advogado-geral, José Levi foi procurador-geral da Fazenda Nacional. A sua indicação para o posto foi atribuída na época ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
Bolsonaro decidiu fazer uma reforma ministerial nesta segunda e os bastidores do Palácio do Planalto estão intensos.
O primeiro a deixar o cargo foi Ernesto Araújo, do Ministério de Relações Exteriores, seguido pelo Ministro da Defesa Fernando Azevedo. Nos bastidores, a terceira mudança é esperada também para hoje.
Veja a nota de José Levi Mello: