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A Universidade de Oxford informou nesta terça-feira (6) que interrompeu a administração de doses da vacina Covid-19 que desenvolveu com a AstraZeneca PLC em um pequeno estudo no Reino Unido para testar a vacina em crianças e adolescentes, enquanto espera mais informações sobre problemas raros de coagulação sanguínea em adultos que a receberam.
O estudo pediátrico liderado por Oxford começou em meados de fevereiro e visa testar a vacina em mais de 200 jovens com idades entre 6 e 17 anos. Um porta-voz de Oxford disse na terça-feira que nenhum problema de segurança surgiu no teste em si, mas preocupações mais amplas sobre problemas raros de coagulação em adultos geraram mais análises regulatórias no Reino Unido e na Europa para investigar qualquer possível ligação com a vacina.
Oxford está esperando por mais informações do órgão regulador de medicamentos do Reino Unido, a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde, antes de dar qualquer vacina adicional a crianças ou adolescentes no teste pediátrico, disse o porta-voz.
A pausa é o mais recente revés para a injeção Oxford-AstraZeneca, que enfrentou dúvidas sobre sua eficácia e potenciais efeitos colaterais, mesmo com dezenas de milhões de doses administradas após aprovações de segurança em mais de 70 países.
A AstraZeneca disse no mês passado que planeja pedir ao governo dos EUA até meados de abril para autorizar a vacina para uso lá. O órgão fiscalizador de medicamentos primários da Europa, que continua recomendando a injeção, planeja atualizar o público esta semana sobre sua análise dos problemas de coagulação.