Na noite desta sexta-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse, que não houve “relação causal entre a administração da vacina e o evento adverso investigado”, referindo-se à morte de uma adolescente de 16 anos de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, que foi vacinada contra a Covid-19 com o imunizante da Pfizer.
Exames complementares apontam que a adolescente sofria de Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT), doença autoimune considerada rara e grave.
“Os dados apresentados durante a reunião foram considerados consistentes e bem documentados, indicando a ausência de relação causal entre a administração da vacina e o evento adverso investigado”, afirmou a Anvisa em nota.
A agência reguladora irá notificar o caso à Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliação quanto a qualquer possível sinal de segurança.
“A Anvisa participará das reuniões do International Coalition of Medicines Regulatory Authorities (ICMRA), um conselho de autoridades regulatórias que reúne as maiores autoridades do mundo em discussões acerca da segurança das vacinas, bem como da reunião do Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos – CIFAVI, ambas agendadas para esta terça (21/9) pela manhã”, acrescentou.