Na noite desta quarta-feira (10), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em segundo turno, a reforma da previdência de servidores municipais. O placar foi de 37 votos sim contra 18 não. A medida agora segue para sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
A proposta estabele que os aposentados que ganham mais que um salário mínimo (R$ 1.100) passem a contribuir com a Previdência municipal com uma alíquota de 14%. É estimado que 63 mil pessoas sejam afetadas. Pela regra atual, o percentual só é descontado dos servidores que ganham acima de R$ 6.433.
o. Servidores públicos que seriam afetados pelas novas normas fizeram uma grande manifestação em frente à Câmara no final da tarde de hoje e entraram em confronto com a polícia.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, a reforma é necessária para reduzir o déficit previdenciário do município de R$ 171 bilhões para R$ 60 bilhões nos próximos 75 anos, enquanto os servidores dizem que pessoas que já ganham pensões baixas passarão a receber menos ainda.