Na noite desta quinta-feira (10), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo pode estudar a criação de um subsídio ao diesel se a guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongar.
“Vamos nos mover de acordo com a situação. Se isso [a guerra entre Rússia e Ucrânia] se resolver em 30 ou 60 dias, a crise estará mais ou menos endereçada. Agora, vai que isso se precipita e vira uma escalada. Aí sim, você começa a pensar em subsídio para o diesel”, disse Guedes, ao lado do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
De acordo com Guedes, neste momento, as medidas aprovadas pelo Senado Federal e a isenção de PIS-Cofins sobre o diesel são suficientes para amenizar o preço. A guerra começou há 15 dias e tem impacto no preço dos combustíveis devido aos reflexos do conflito na elevação do preço internacional do barril do petróleo. A Rússia é um dos principais exportadores de petróleo no mundo.
Tanto Guedes como o ministro de Minas e Energia negaram qualquer intenção de mudar a política de preços da Petrobras, que hoje anunciou aumento de 18,77% para a gasolina, 16% para o gás de cozinha e 24% para o diesel nas refinarias. “O reajuste que houve hoje na Petrobras é um procedimento da própria empresa. Desde a lei do Petróleo, o mercado é livre. Foi o que aconteceu hoje”, justificou Bento Albuquerque.
