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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse nesta quinta-feira (7) que a votação da Assembleia Geral das Nações Unidas para suspender a Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU foi um “passo importante” para responsabilizar o governo de Vladimir Putin por suas supostas atrocidades na Ucrânia.
“Suspender a participação da RF no #ACNUR é um passo importante”, disse Zelenskyy em um tuíte, usando uma sigla para a Federação Russa. “Esta é outra punição pela agressão da RF contra a [Ucrânia]”.
“Devemos continuar a pressão coordenada em RF em todos os fóruns internacionais”, acrescentou o líder ucraniano. “Vamos forçar a Rússia a buscar a paz juntos!”
O esforço liderado pelos EUA para suspender a Rússia do órgão de direitos humanos da ONU obteve 93 votos a favor, enquanto 24 países votaram não e 58 países se abstiveram.
A resolução afirma que há violações e abusos “grosseiros e sistemáticos” contra os direitos humanos cometidos pela Rússia durante a agressão contra a Ucrânia.
O texto cita as duas resoluções aprovadas pela Assembleia Geral sobre a guerra no leste europeu, adotadas em março, que repudiam a violência russa.
O documento expressa preocupação com a atual crise humanitária e de direitos humanos, baseada nos relatórios de violações dos direitos humanos e do direito internacional humanitário pela Rússia.
De acordo com o conteúdo, foram levadas em conta as expressões de preocupação nas declarações do secretário-geral da ONU, António Guterres, e da alta comissária para Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet.
A última atualização sobre a situação dos direitos humanos na Ucrânia, elaborada pela Missão de Monitoramento dos Direitos Humanos na Ucrânia, também foi considerada pelos autores da resolução.
Além de suspender os direitos de participação da Rússia no Conselho de Direitos Humanos, o texto prevê que a Assembleia Geral afirme que deve revisar o assunto, conforme apropriado e adiar, temporariamente, a 11ª sessão especial de emergência da Assembleia, autorizando a retomada mediante a solicitação dos Estados-membros.