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A aeronave com O avião com os restos mortais encontrados nas buscas pelo jornalista inglês Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Pereira chegou a Brasília por volta das 18h40 desta quinta-feira (16). Eles foram transportados de Atalaia do Norte (AM) para o Instituto de Criminalística da Polícia Federal, na capital, onde vão passar por perícia.
O material está sendo levado para o Instituto Nacional de Criminalística , onde será periciado para confirmação da identidade.
Ontem (15), a PF confirmou que foram encontrados restos mortais durante as buscas que foram feitas com a presença do pescador Amarildo da Costa Pereira, conhecido como “Pelado”. Ele confessou a participação no desaparecimento e indicou o local onde os corpos foram enterrados.
Diante da confissão, a corporação foi até o local, onde foi realizada a reconstituição da cena do crime. Durante as escavações, as equipes encontraram remanescentes humanos em uma área de mata fechada.
Amarildo dos Santos, um dos pescadores detidos, confessou ter matado Dom e Bruno, esquartejado os corpos e ateado fogo neles. O homem ainda apontou onde estariam os restos mortais. Policiais foram ao local e encontraram os remanescentes humanos, que serão analisados para confirmar a identidade das vítimas. O resultado dos exames deve ficar pronto na próxima semana.
Dom Phillips morava em Salvador, na Bahia, e fazia reportagens sobre o Brasil havia 15 anos para o New York Times e o Washington Post, bem como para o jornal The Guardian. Bruno Pereira era servidor da Funai (Fundação Nacional do Índio), mas estava licenciado desde que foi exonerado da chefia da Coordenação de Índios Isolados e de Recente Contato, em 2019.
De acordo com a coordenação da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Bruno Pereira e Dom Phillips chegaram na sexta-feira (3) no Lago do Jaburu, nas proximidades do rio Ituí, para que o jornalista visitasse o local e fizesse entrevistas com indígenas.
Segundo a Unijava, no domingo (5), os dois deveriam voltar para a cidade de Atalaia do Norte, após parada na comunidade São Rafael, para que o indigenista fizesse uma reunião com uma pessoa da comunidade apelidado de Churrasco. No mesmo dia, uma equipe de busca da Unijava saiu de Atalaia do Norte em busca de Bruno e Dom, mas não os encontrou e eles foram dados como desaparecidos.