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Nesta terça-feira (24), a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma nova ação na Justiça em que pede o bloqueio de bens de 40 pessoas detidas durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro, em Brasília. A AGU já havia solicitado bloqueio dos bens de 52 pessoas e 7 empresas. Agora, são 99 alvos.
No sábado (21), a Justiça Federal acatou um pedido da AGU e elevou para R$ 18,5 milhões o valor dos novos bloqueios de bens de suspeitos de financiar os atos de vandalismo que resultaram na depredação dos prédios dos Três Poderes.
O órgão já havia conseguido o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas que financiaram o fretamento de ônibus para os atos que resultaram na destruição em prédios públicos na Praça dos Três Poderes.
Essa é a segunda ação do tipo movida pela AGU. Ainda segundo o órgão, o objetivo da AGU, nas duas ações, é “assegurar que os bens dos acusados possam ser utilizados para ressarcir o patrimônio público em caso de posterior condenação definitiva.”
Segundo a AGU, os acusados “participaram ativamente em atos ilícitos dos quais, mais que os danos materiais ao patrimônio público federal objeto desta ação, resultaram danos à própria ordem democrática e à imagem brasileira”.
Os bloqueios devem atingir imóveis, veículos, valores em contas bancárias, entre outros bens. Como os autos contêm informações sobre as medidas investigativas em curso para apurar a responsabilidade penal dos investigados, o processo corre em sigilo.